O poema da Matilde Costa Esteves do 4ºA foi o selecionado para representar o 1º ciclo.
Parabéns a todos os que participaram e especialmente aos autores dos trabalhos vencedores!
Aqui ficam os poemas enviados para o concurso, em representação do nosso agrupamento:
1º CICLO:
LIVROS DO CORAÇÃO
Os livros do coração
São aqueles que dá gosto ler.
Têm princesa e dragão,
cavaleiro e escudeiro,
que nos enchem a imaginação!
Estes sábios livros
Muito gostam de contar,
Se a bela está adormecida
Ou se o Romeu está a chorar.
A “Fada Oriana” e “ O Principezinho”
São os meus livros do coração
Mas não posso esquecer
Todos os do professor Paixão
O António Mota e o Torrado,
Luísa Dacosta, José Jorge Letria,
Muito autor adorado,
Uma verdadeira alegria!
Livros infantis, para meninos,
Ou histórias de encantar,
para adultos ou pequeninos
todos nos fazem sonhar!
Matilde Costa Esteves, 4º A
Escola Básica do 1º ciclo de Sátão
2º CICLO:
Poema do mar
No meu mar, no meu mar
descobriram-se ilhas para amar
e em tempos homens a navegar
No meu mar, no meu mar
ilhas nasceram para nos contar
histórias para dormir e sonhar
No meu mar, no meu mar
há crianças a brincar
e gaivotas no ar
No meu mar, no meu mar
adorava lá morar
E ouvir histórias de encantar
Este é o meu
MAR
No meu mar, no meu mar
descobriram-se ilhas para amar
e em tempos homens a navegar
No meu mar, no meu mar
ilhas nasceram para nos contar
histórias para dormir e sonhar
No meu mar, no meu mar
há crianças a brincar
e gaivotas no ar
No meu mar, no meu mar
adorava lá morar
E ouvir histórias de encantar
Este é o meu
MAR
Joana
Nicolau Escaleira, 5.º A
3º CICLO:
Sociedade
transparente
Nada é certo
Tudo está em constante mudança
O que achavas que era eterno
Hoje não passa de uma lembrança
E vivemos e continuamos
Como se tudo fosse igual
A fugir à prisão
De que é o mundo real
Onde o que fazes é errado
Basta seres diferente
E és logo rotulado
E já não sabemos amar
Estamos completamente trocados
Seres vivos ‘’usados’’
E objetos ‘’amados’’
Esquecemos os verdadeiros milagres
Esquecemos a beleza de uma flor
Ou simplesmente a contemplação do pôr-do-sol
Temos tudo por garantido
E já nada faz sentido
E esta é a nossa sociedade
Esta é a nossa humanidade
Ana Sofia Magalhães
(nº3 – 9ºD)
SECUNDÁRIO:
INTREPIDAMENTE
Intrepidamente as mãos escorregam.
Este
muro ridiculamente alto
Separa
mundos e fundos
E
é negativa a maneira como sorrio…
Esta
é a nudez da minha alma
Expressa
num poema vazio,
Escrito
num dia frio,
Onde
não há ponta de calma!
E
é negativa, a maneira como sorrio…
Prendem-se
todas as memórias
Prende-se
toda a indecisão
Prende-se
toda a tentativa de alocução
Como
se me fosse sufocar
E
é negativa a maneira como sorrio…
A
torrencialidade sentimental
Atormenta
a lacuna amorosa
Entre
muitos outros pode estar a tal
Tão
cega como a manhã nebulosa
Em
que fugiste de forma poderosa.
Levaste
parte de mim.
Intrepidamente as mãos escorregam.
Este
muro ridiculamente alto
Separa
mundos e fundos
Inês
Silva, nº18, 12ºB
Escola
Secundária Frei Rosa Viterbo
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